tag:blogger.com,1999:blog-39055726994822387352024-03-08T08:33:16.477-08:00O blog da ClaraAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.comBlogger48125tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-64258973806031522022017-10-19T08:11:00.002-07:002017-10-19T08:11:43.038-07:00Mas que pessoas são estas?!?!?Numa era de tecnologia desenfreada onde só conta quem tem os mais recentes modelos de I Phones, de consumismo doido em que as pessoas se distinguem umas das outras pelas marcas super caras que ostentam, em que o sucesso profissional pessoal se sobrepõe a todos os outros valores,em que os incêndios planeados se resolvem com a demissão da ministra da administração interna, etc, etc, etc, é absolutamente necessário parar para pensar.<br />
<br />
Onde estão os valores como a educação, a dedicação à família, a consideração pelos outros, o civismo, a solidariedade?!?<br />
<br />
Eu ando pela cidade e é com imensa tristeza que vejo muitas pessoas a dormirem no chão, outras a procurarem coisas nos contentores do lixo, etc.. Esta é uma outra realidade só notada pelas pessoas que querem realmente vê-la .<br />
<br />
A classe média diminui a olhos vistos e cada vez há mais ricos e pobres.<br />
<br />
Por outro lado, lembro-me de ter caído e de ninguém me ter vindo perguntar se eu precisava de ajuda.<br />
<br />
Recordo-me igualmente de estar a fumar um cigarro na parte exterior do Hospital de São João destinada a fumadores e, de repente, ter aparecido um homem que me queria bater por eu estar a fumar...<br />
<br />
Há pessoas para tudo neste mundo e, às vezes, eu sinto-me demasiado educada e solidária, mas o problema não reside em mim.<br />
<br />
E nos restaurantes as famílias estão todas com os telemóveis na mão... Onde foi parar a convivência?!?<br />
<br />
Todas as vezes em que chove eu penso nos sem abrigo e agradeço a Deus o facto de eu ter uma casa e uma cama quentinha.<br />
<br />
Se eu quisesse eu poderia comprar coisas de marca (e confesso que tenho algumas), mas eu sou eu mesma; com as minhas qualidades e defeitos e não, nunca, um produto!<br />
<br />
Até breve!<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-84079626093052299672016-12-19T12:40:00.000-08:002016-12-19T12:40:52.507-08:00Dar um sentido ao NatalO Natal é uma época festiva que me diz muito pouco por duas razões: pela sua grande vertente comercial e porque este não chega a todas as casas...<br />
<br />
Nesta altura do ano as ruas cobrem-se de gente apressada porque ainda falta comprar alguns ou todos os presentes.<br />
<br />
As casas já estão há muito enfeitadas com pinheiros vestidos de bolas, bonecos, sininhos, etc. E até há Pais Natal que trepam pelas casas!<br />
<br />
As delícias da época começam a ser preparadas: as rabanadas, o pudim do Abade de Priscos, a aletria, a sopa dourada, os sonhos, etc.<br />
<br />
Por pouco que possamos ter há sempre muitas pessoas que têm muito menos. E há aquelas que têm muito mais. Vamos pôr de parte estas últimas. A minha experiência constatou que elas são incapazes de ver outras realidades.<br />
<br />
Normalmente, esta é uma altura do ano em que as pessoas são mais solidárias, o que eu não consigo compreender, já que eu ajudo os outros o ano inteiro.<br />
<br />
Dar um sentido ao Natal é proporcionar o mesmo a quem não lhe sente o gosto. É oferecer algo que aqueça o coração das pessoas que dele não fazem parte. É dar um pão-de-ló ou um bolo rei a um sem abrigo, comprar uma boneca para uma menina pobre, participar na ceia de Natal que algumas paróquias preparam para estas pessoas... Enfim, é dimunuir un pouco a tristeza dos outros e mostrar-lhes que não foram esquecidos...<br />
<br />
Há tantos sem abrigo que não têm cobertores... Não há lá por casa um cobertor a mais?<br />
<br />
Há tanta gente a precisar de agasalhos... Não tem uma camisola a mais? Um par de calças que já não usa, mas que está em bom estado?<br />
<br />
Esse é o verdadeiro espírito de Natal!<br />
<br />
Se há alguém que não costuma ajudar os pobres e o vai fazer agora é sinal de que valeu a pena escrever esre artigo.<br />
<br />
E, como eu sou uma pessoa com uma postura positiva e optimista, acredito ter-vos falado ao coração.<br />
<br />
Um bom Natal para TODOS!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-1320788348049997262016-10-13T08:17:00.003-07:002016-10-13T08:17:36.517-07:00Solidariedade Olá, amigos!<br />
<br />
Este é um tema que me apraz muito, já que eu sou uma pessoa que gosta muito de ajudar os outros.<br />
<br />
Nos dias que correm as pessoas "andam muito viradas para o seu próprio nariz" e não vêem ou não querem ver realidades diferentes das suas.<br />
<br />
O meu percurso de pessoa solidária mostra-me sempre que as pessoas que estão dispostas a colaborar são as que pouco têm. Talvez por isso entendam melhor a necessidade dos outros.<br />
<br />
Os que muito têm estão refastelados na sua redoma dourada e só vêem quem faz parte do seu pequeno mundo opaco e, muitas vezes, fútil.<br />
<br />
Solidariedade não significa necessá-riamente ter que dar dinheiro. Às vezes uma palavra doce já ajuda. Outras, roupas usadas mas em bom estado são um bem precioso para quem nada tem.<br />
<br />
Há tantas formas de ajudar mas, para isso, é obrigatório querer fazê - lo de coração. E não durante um dia ou dois, mas durante uma vida inteira.<br />
<br />
Dar uma esmola a un pobre na rua não é solidariedade. É pena. E você sabe lá se essa pessoa pega no dinheiro que lhe deu e vai logo comprar vinho? Nunca dê dinheiro; dê comida.<br />
<br />
Ser solidário é ter uma atitude generosa para com o próximo. É observar o mundo que nos rodeia e torná - lo um pouco melhor.<br />
<br />
Sempre que eu peço ajuda para os outros as pessoas desconfiam, mas eu já estou bem dentro do assunto, já que sou solidária mas não burra.<br />
<br />
A crise aumentou muito o desemprego e a consequente pobreza. Eu já vi um pouco de tudo: pessoas muito bem vestidas sem ter o que dar de comer aos filhos porque o desemprego abraçou o casal, pessoas sem tecto que dormem à chuva e ao frio, drogados que os pais puseram fora de casa por roubarem coisas, mulheres que têm filhos atrás de filhos sem condições económicas para os manterem...<br />
<br />
O objectivo deste artigo é "acordar as pessoas para outras realidades".<br />
<br />
Se o que eu escrevi o pôs a pensar já valeu a pena!<br />
<br />
Se quiser ajudar e não souber como o fazer fale comigo.<br />
<br />
Muito obrigada e até breve!<br />
<br />
P.S. As pessoas não precisam de coisas só no Natal!<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-56960187531756525982016-10-04T15:36:00.003-07:002016-10-04T16:19:21.667-07:00Uma história engraçada Há histórias engraçadas, principalmente porque não foram vividas por mim!<br />
<br />
A minha amiga Joana caiu numa armadilha e das grandes! Outra amiga minha, a Teresa, um dia telefonou-lhe para irem tomar café e ela concordou. Achou estranho ser ao fim-da-tarde, porque o cafézinho habitual era à hora do almoço, já que as duas trabalhavam muito perto uma da outra, mas pegou no carro e lá foi.<br />
<br />
Quando chegou à pastelaria verificou que a Teresa não estava sozinha e pensou logo que se tratava de um namorado novo desta.<br />
<br />
Depressa se sentou e foi apresentada ao homem misterioso, sempre a constatar que ele e a amiga eram como água e vinho! Como podiam ser namorados?!? A Teresa era uma mulher vistosa e cuidada e ele tinha um aspecto muito abandalhado: o cabelo era comprido e parecia não ver um pente há semanas e as calças de ganga eram coçadas e à boca de sino! Será que eram dos anos sessenta?!?<br />
<br />
Os três começaram a conversar e, afinal, o Tiago era mais culto e inteligente do que parecia! Até tinha sentido de humor!<br />
<br />
A Teresa levantou - se para ir ao wc e eles ficaram a olhar um para o outro sem saber o que dizer.<br />
<br />
A Joana acendeu um cigarro para preencher o tempo e rezou para que a amiga não caísse na sanita!<br />
<br />
Tinha passado meia-hora e a Teresa? Nem vê -la! Joana olhou para o relógio e disse ao Tiago que tinha que ir embora.<br />
<br />
- Mas nós não iamos jantar fora?, perguntou ele.<br />
<br />
A Joana fez um esforço enorme para não lhe chamar "engraçadinho e traidor".<br />
<br />
- Jantar fora?!? A que propósito? Mas você não é namorado da Teresa?!?!?, perguntou ela furiosa.<br />
<br />
- Ah! Então a Teresa não lhe disse? Ela marcou este encontro para nós nos conhecermos.<br />
<br />
Lololololololol! (Desculpem, mas eu não resisti!).<br />
<br />
- O quê?!? Mas ela está parva? Eu não sou uma pessoa que vá a encontros! Por isso é que ela se pirou para a casa-de-banho! Quando ela chegar...<br />
<br />
- Ela não vem. Foi-se embora para nos deixar a sós, continuou ele.<br />
<br />
- Ah, francamente! É que não há pachorra! Boa noite!<br />
<br />
E a Joana levantou-se, pagou a sua despesa e saiu a bufar.<br />
<br />
Moral da história: cuidado com as amigas!!! Lol<br />
<br />
E quem disse que a vida não dá voltas?!? Hoje a Joana e o Tiago estão juntos e têm três filhos!<br />
<br />
Um bom feriado e até breve!<br />
<br />
P.S. É claro que os nomes são fictícios!<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-37325446646451845992016-10-04T15:36:00.002-07:002016-10-04T15:40:49.049-07:00Uma história engraçada Há histórias engraçadas, principalmente porque não foram vividas por mim!<br />
<br />
A minha amiga Joana caiu numa armadilha e das grandes! Outra amiga minha, a Teresa, um dia telefonou-lhe para irem tomar café e ela concordou. Achou estranho ser ao fim-da-tarde, porque o cafézinho habitual era à hora do almoço, já que as duas trabalhavam muito perto uma da outra, mas pegou no carro e lá foi.<br />
<br />
Quando chegou à pastelaria verificou que a Teresa não estava sozinha e pensou logo que se tratava de um namorado novo desta.<br />
<br />
Depressa se sentou e foi apresentada ao homem misterioso, sempre a constatar que ele e a amiga eram como água e vinho! Como podiam ser namorados?!? A Teresa era uma mulher vistosa e cuidada e ele tinha um aspecto muito abandalhado: o cabelo era comprido e parecia não ver um pente há semanas e as calças de ganga eram coçadas e à boca de sino! Será que eram dos anos sessenta?!?<br />
<br />
Os três começaram a conversar e, afinal, o Tiago era mais culto e inteligente do que parecia! Até tinha sentido de humor!<br />
<br />
A Teresa levantou - se para ir ao wc e eles ficaram a olhar um para o outro sem saber o que dizer.<br />
<br />
A Joana acendeu um cigarro para preencher o tempo e rezou para que a amiga não caísse na sanita!<br />
<br />
Tinha passado meia-hora e a Teresa? Nem vê -la! Joana olhou para o relógio e disse ao Tiago que tinha que ir embora.<br />
<br />
- Mas nós não iamos jantar fora?, perguntou ele.<br />
<br />
A Joana fez um esforço enorme para não lhe chamar "engraçadinho e traidor".<br />
<br />
- Jantar fora?!? A que propósito? Mas você não é namorado da Teresa?!?!?, perguntou ela furiosa.<br />
<br />
- Ah! Então a Teresa não lhe disse? Ela marcou este encontro para nós nos conhecermos.<br />
<br />
Lololololololol! (Desculpem, mas eu não resisti!).<br />
<br />
- O quê?!? Mas ela está parva? Eu não sou uma pessoa que vá a encontros! Por isso é que ela se pirou para a casa-de-banho! Quando ela chegar...<br />
<br />
- Ela não vem. Foi-se embora para nos deixar a sós, continuou ele.<br />
<br />
- Ah, francamente! É que não há pachorra! Boa noite!<br />
<br />
E a Joana levantou-se, pagou a sua despesa e saiu a bufar.<br />
<br />
Moral da história: cuidado com as amigas!!! Lol<br />
<br />
E quem disse que a vida não dá voltas?!? Hoje a Joana e o Tiago estão juntos e têm três filhos!<br />
<br />
Um bom feriado e até breve!<br />
<br />
P.S. É claro que os nomes são fictícios!<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-85837257338273336302016-09-20T14:11:00.003-07:002016-09-20T14:17:20.537-07:00A cidade preferida dos amigos e da famíliaOlá a todos! O blogue voltou! Não com a regularidade habitual, mas sempre que possível.<br />
<br />
Eu pedi a alguns amigos e familiares para escolherem a cidade que mais os marcou e aqui estão as suas opiniões.<br />
<br />
As férias já acabaram para a maior parte das pessoas, mas ficam as sugestões!<br />
<br />
Cristina Tavarela Fernandez<br />
<br />
Uma cidade que me impressionou muito por ser tão diferente de tudo o que temos na Europa foi Fatehpur Sikri que fica em Uttar Pradesh, perto de Agra na Índia.<br />
É uma cidade fortificada do século XVI, que foi abandonada por falta de água.<br />
Fica no cimo de uma montanha e só se pode chegar lá de jipe ou elefante. Está num estado de preservação incrível e é lindíssima! Tem uma vista maravilhosa, a arquitectura é belíssima e numa escala impressionante, completamente diferente de tudo o que temos na Europa.<br />
Num país com tanta gente e barulho, este sítio é um oásis de calma!<br />
<br />
Manuela Barbot<br />
<br />
Fira em Santorini, pela beleza natural.<br />
<br />
Fátima Barbot<br />
<br />
Chicago, pela arquitectura.<br />
<br />
Raquel Torres<br />
<br />
Rio de Janeiro, pela combinação harmoniosa de beleza natural muito diversificada com a cidade, pelo clima e ambiente de alegria contagiante!<br />
<br />
Isabel Orr<br />
<br />
Viena (Palácio de Schönbrunn, valsas, lojas fabulosas, Café Mozart e, principalmente, a viagem de carro de Viena para Salzburg, com lagos maravilhosos e onde foi filmado o filme "Música no Coração").<br />
<br />
<br />
Inês Brandão<br />
<br />
Talvez o Rio de Janeiro, mas existem tantas outras com outras particularidades!<br />
<br />
Francisco Leite Castro<br />
<br />
Viena de Áustria...<br />
Cidade fabulosa, onde se respira arte e cultura...<br />
Arquitectura espantosa...<br />
Parece que o ar é um calmante, as montras maravilhosas e em cada canto se vê encanto.<br />
<br />
Parcidio Campos e Matos<br />
<br />
Eu conheço meio mundo como tu sabes. Toda a Europa, prácticamente, América do Norte, México e vários países da América do Sul e África.<br />
A cidade onde eu gostava de viver e onde já fui mais de 150 vezes é Paris.<br />
A cidade que mais me surpreendeu pela beleza dos seus monumentos e pela sua história foi, sem dúvida, Moscovo.<br />
Mas há 10 cidades italianas que eu adoro, toda a Áustria ( Viena, Salzburg, etc ) e tantas outras noutros países.<br />
<br />
Rita Torres Henriques<br />
<br />
Washington DC por ser uma cidade com monumentos tão grandiosos num país com tão poucos anos de história. Por ser também uma cidade em que vivi e que tanto contribuiu para a pessoa que sou hoje!<br />
<br />
Já agora, eu aproveito para sugerir algumas cidades que não foram mencionadas: Florença, Dublin, Praga, Budapeste e Barcelona.<br />
<br />
Muito obrigada aos intervenientes pela colaboração preciosa e até breve!<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-56585356472622933572016-06-19T15:26:00.003-07:002016-06-22T01:59:26.989-07:00O mêdoOlá, amigos! O blogue voltou não com um tema lá muito primaveril mas pertinente.<br />
<br />
O mêdo é, de facto, o nosso pior inimigo e devemos combatê - lo. Desta forma, aumentaremos a nossa auto estima e a nossa liberdade.<br />
<br />
O medo é um reflexo da nossa insegurança. Todos temos medos que escondemos, mas que nos destroem por dentro.<br />
<br />
Tem medo de andar de avião? De multidões? De doenças? De aranhas? De elevadores? De cobras? Enfim, o leque de medos é mesmo muito extenso!<br />
<br />
Há medos que têm a sua origem em traumas. Quem teve um grave acidente de carro terá sempre medo de andar de carro. Quem teve um enfarte terá sempre medo de voltar a ter outro.<br />
<br />
É a nossa fragilidade e impotência perante um mundo cada vez mais agressivo e desumano que nos faz sentir pequenos e com grandes medos.<br />
<br />
Em primeiro lugar, nós devemos gostar de nós mesmos e, a partir daí, gostar de outras pessoas. Sem auto estima não poderemos nunca amar alguém nem vencer os medos que tanto nos aborrecem!<br />
<br />
O primeiro passo está dado. Agora pense no seu medo e admita-o.<br />
<br />
O seu medo tem razão de existir? O que vai ganhar ao perder esse medo?<br />
<br />
Tem medo de andar de avião? Então, marque uma viagem em que terá de usar este meio de transporte. E, quando o mêdo surgir, pense em tudo o que perderá se se deixar vencer por ele. Muito mais do que o seu medinho! Vá, divirta-se e pense em como foi forte ao mandar o seu medo às urtigas!<br />
<br />
Porque perde e desgasta o seu tempo a pensar em doenças? Coitadas daquelas pessoas que realmente as têm e não se podem livrar delas! Reconheça que é uma pessoa saudável e que não têm nenhuma razão para achar que tem este ou aquele mal. Vá dar uma volta num dia de sol e sinta - se profundamente bem por estar vivo e em óptimo estado!<br />
<br />
Em relação a todos os seus medos lembre - se sempre que o passado é um tempo que não voltará e que o futuro é uma incógnita. Trate de viver no presente e da melhor forma possível, vencendo os medos que só o fazem andar para trás!<br />
<br />
Pensamentos positivos!<br />
<br />
Até breve!<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-88000754825136795412016-05-09T12:33:00.002-07:002016-05-09T12:33:20.687-07:00Viagem pela leitura Olá, amigos! Cá estou eu de volta e com um tema que muito me apraz: a leitura.<br />
<br />
Quem não lê não se deixa levar a viajar e cada livro é uma nova viagem.<br />
<br />
Hoje vou sugerir os livros que se seguem:<br />
<br />
- "Mil Sóis Resplandecentes", de Khaled Hosseini. Este livro conta - nos a história de Mariam, uma menina afegã, filha bastarda de um comerciante rico, e do seu percurso no contexto das convulsões sóciopolíticas que abalaram o Afeganistão nas últimas três décadas. Mariam e Laila, duas mulheres de gerações e níveis sociais distintos, vêem - se obrigadas a partilhar<br />
o mesmo marido;<br />
<br />
- "A chave para Rebecca", de Ken Follett. Nesta brilhante aventura de cortar a respiração, militares britânicos e nazis disputam o código mais bem guardado de sempre;<br />
<br />
- "A aposta da Rainha", de Barbara Kyle. Esta é a história de Isabel I de Inglaterra e tem como pano de fundo uma corte vibrante e exuberante, personagens marcantes e figuras históricas. Viaje por esta história de ambição, paixão e coragem;<br />
<br />
- "Meia-noite ou O princípio do Mundo ", de Richard Zimler. Este livro conta- nos a vida de John Zarco Stewart, o filho de uma judia portuguesa e de um escocês. Esta é uma criança levada da breca, curiosa e sensível. Mas, um período de dolorosas revelações e perda vai acabar rapidamente com a sua inocência. Só a misteriosa interferência de um mágico estrangeiro, trazido pelo pai de John de África para o Porto, vai conseguir salvá - lo;<br />
<br />
- "O Amante Japonês", de Isabel Allende. Em 1939, na altura em que a Polónia se encontrava sob o domínio nazi, Alma Belasco foi enviada para casa dos seus tios em São Francisco. Aí, esta conheceu Ichimei Fukuda, o filho do jardineiro da opulenta mansão onde Alma estava;<br />
<br />
E, para terminar, dois livros já antiguinhos de dois escritores fabulosos:<br />
<br />
- "Crónica de uma morte anunciada", de Gabriel Garcia Marquez. Esta é a história do último dia de vida de Santiago Nasar, assassinado pelos seus dois irmãos;<br />
<br />
- "À Flor do Tempo - Crónicas", de Ilse Losa. Este livro é um conjunto de crónicas dispersas por revistas e jornais ao longo de quase cinquenta anos.<br />
<br />
Fiquem bem e boa leitura!<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-87169845903051053302016-04-11T07:11:00.001-07:002016-04-11T07:11:54.514-07:00Amores e desamoresOlá, amigos!<br />
<br />
A paixão é um estado efémero que nos faz regressar aos quinze anos e sentir borboletas no estômago.<br />
<br />
Mas, a paixão passa ou evolui para o amor. O amor é um estado bem mais tranquilo e duradouro. Mas não é o amor por si só que faz durar uma relação entre duas pessoas. No dia a dia, não podemos levar para casa os aborrecimentos que tivemos no emprego ou as horas que passámos no trânsito.<br />
<br />
O amor é como uma planta que tem que ser regada diariamente e tratada com muito carinho.<br />
<br />
O amor também precisa de espaço: o de os dois e o de cada um. Este espaço é muito importante para o bem estar da relação.<br />
<br />
Há amores impossíveis, possíveis, de curta ou de longa duração.<br />
<br />
O respeito pela individualidade do outro é deveras importante. Ninguém é de ninguém. Se há um sentimento que une duas pessoas também há uma individualidade que os separa se não tiverem o seu espaço.<br />
<br />
E há amores que acabam em desamores e desamores que viram amores.<br />
<br />
Antigamente, morria se por amor e hoje mata - se por amor?!?<br />
<br />
O ciúme é uma coisa bonita se não for obsessiva. Quando passa a obsessiva já é uma doença.<br />
<br />
Se conheço muitos casais felizes? Contam-se pelos dedos de uma mão! <br />
<br />
E quem sou eu para falar deste tema? Apenas uma observadora atenta que quer deixar algo para vos pôr a reflectir.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-23979619832872409182016-03-09T14:06:00.003-08:002016-03-09T14:06:56.226-08:00Helena Citrónová depois de AuschwitzOlá a todos!<br />
<br />
Helena Citrónová foi a protagonista de "Uma história de amor em Auschwitz".<br />
<br />
Esta deixou este campo de concentração com a sua irmã Rózinka nas chamadas "marchas da morte" e seguiu para Ocidente. No caminho as duas assistiram ao falecimento de muitas pessoas.<br />
<br />
Entre Maio e Junho de 1945, elas circularam sem rumo pela Alemanha recém libertada. As estradas estavam cheias de refugiados alemães. Os soldados do Exército Vermelho começaram a aparecer.<br />
<br />
"Eram como animais selvagens", resumiu Helena. "Eles violaram várias mulheres". Esta escondia - se por baixo da irmã, que tinha mais 10 anos do que ela. Era frequente os homens pensarem que Rózinka era a sua mãe e, por este motivo, desviavam a sua atenção para outras mulheres. Esta táctica deu resultado. No entanto, Helena ouvia tudo o que os soldados do Exército Vermelho faziam às outras mulheres: " Ouvia gritos até que elas se calavam por não terem mais forças para lhes resistirem. Houve casos em que foram violadas com tanta brutalidade que acabaram por morrer. Eles estrangulavam as mulheres. (...) Até ao último momento, nunca acreditámos que conseguíssemos sobreviver. Pensávamos que, embora não tivessemos morrido às mãos dos nazis, iríamos morrer por causa dos russos (soviéticos)".<br />
<br />
Uma vez um deles tentou violar Helena. Ela descreveu a situação assim: "Não sei como consegui escapar a esse soldado russo tão cruel, a esse criminoso. Há muito tempo que ele não tinha relações sexuais e o resultado foi não ter sido capaz de me violar. Comecei a espernear e a mordê-lo, além de gritar a plenos pulmões, enquanto ele não parava de me perguntar se eu era alemã. Respondi - lhe: Não, sou judia e vim de um dos campos. Mostrei - lhe o número que tinha tatuado no braço. Foi nesse momento que ele se retraiu. Quem sabe se ele próprio não era judeu. Não sei o que ele era. Virou - se, pôs - se de pé e desatou a correr."<br />
<br />
Helena nasceu em 1920 na antiga Checoslováquia e morreu em 2005 em Israel.<br />
<br />
Fontes: Jornal Opção, Brasil;<br />
Livro "Auschwitz e a "Solução Final", de Laurence Rees e wikipedia.org.de.<br />
<br />
Como se não bastasse o tratamento desumano a que judeus e outros foram submetidos, ainda violaram mulheres saídas de campos de concentração e num estado lastimável! Para que não caia no esquecimento. <br />
<br />
Até breve!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-5481587707899028542016-02-27T16:52:00.001-08:002016-02-27T16:52:20.837-08:00Uma história de amor em Auschwitz Olá! Vale a pena ler este romance passado no pior dos cenários possíveis.<br />
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O número de pessoas enviadas para este campo de concentração na Polónia foi superior a 1,3 milhões. .Destas morreram 1,1 milhões. De salientar que 1 milhão eram judeus. A maioria foi levada da Polónia e da Hungria. Além destes foram assassinados prisioneiros políticos, ciganos, testemunhas de Jeová, prisioneiros de guerra soviéticos e homosexuais.<br />
<br />
No total (em Auschwitz, Treblinka, Chelmno, Solibór e Majdanek) foram mortos entre 5 e 6 milhões de judeus.<br />
<br />
Porém, neste mesmo cenário de terror, aconteceu uma história de amor entre um soldado das SS e uma judia.<br />
<br />
Contra todos os possíveis prognósticos, a judia Helena Citrónová e o alemão Franz Wunsch, apaixonaram - se um pelo outro em Auschwitz.<br />
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Helena, uma mulher bonita e oriunda da Tchecoslováquia, chegou a este campo de concentração em Março de 1942.<br />
<br />
Esta queria viver. Por isso decidiu arranjar um trabalho no "Canadá", lugar onde os pertences dos prisioneiros eram separados e passados para os alemães.<br />
<br />
A jovem começou a trabalhar, mas uma kapo (uma chefe judia nomeada pelos alemães) disse - lhe que ela não tinha sido escolhida para aquele posto de trabalho e que a iria denunciar à SS.<br />
<br />
No entanto, nesse mesmo dia comemorava-se o aniversário de Franz Wunsch. A judia Olga disse que sabia dançar, mas eles queriam uma cantora.<br />
<br />
Helena sabia, mas não queria cantar em alemão. Foi obrigada a fazê-lo. Wunsch gostou e pediu bis.<br />
<br />
"E foi assim que ele reparou em mim e, a partir desse momento, acho que ficou apaixonado por mim. Foi isso que me salvou, o canto.", relatou Helena.<br />
<br />
Wunsch pediu à kapo que Helena voltasse a trabalhar no "Canadá" no dia seguinte. Se o não tivesse dito, a jovem seria, provavelmente, assassinada.<br />
<br />
Informada de que Wunsch tinha morto a tiro um prisioneiro que fizera contrabando, Helena disse que, pelo menos no inicio, o odiava. Mas, Wunsch tratava - a com respeito no dia-a-dia.<br />
<br />
Quando saiu de licença mandou - lhe biscoitos e, quando voltou ao campo enviou-lhe um bilhete: "Amor, apaixonei-me por ti."<br />
<br />
"Senti-me infelicíssima. Pensei que preferia morrer do que estar com um homem das SS.", disse Helena.<br />
<br />
Wunsch tinha um gabinete no "Canadá" e procurava arranjar desculpas para ver Helena. Uma vez chamou-a e disse: "Arranja-me as unhas para que eu possa olhar para ti durante um minuto". A judia respondeu: "De maneira nenhuma. Ouvi dizer que você matou uma pessoa, um jovem". Ele negou. Helena acrescentou: "Não me chame a esta sala... Nada de arranjar unhas, nada. Eu não trabalho como manicure. E agora vou-me embora, não sou capaz de continuar a olhar para si." Empunhando a pistola, o alemão gritou: "Se saíres por aquela porta, não continuarás a viver! Qual é a tua ideia ao saíres sem que eu te dê autorização? ". A jovem não se intimidou: "Dispare contra mim. Vá, dispare! Prefiro morrer a ter de participar neste jogo duplo."<br />
<br />
Mais tarde, Helena percebeu que, num<br />
lugar em que era difícil contar até com os amigos, podia contar com Wunsch e, assim, sentia-se segura. "Esta pessoa não permitirá que me aconteça nada de mal", acreditava. Quando soube que a sua irmã e os seus sobrinhos estavam a ser levados para as câmaras de gás, Helena ficou desesperada e saiu a correr. Informado do que estava a acontecer, Wunsch localizou - os nas proximidades do crematório e disse aos colegas da SS que Rózinka (a irmã de Helena) era "uma trabalhadora excelente que desempenhava funções no seu armazém". A seguir e para disfarçar, começou a bater em Helena, alegando que ela não tinha obedecido à ordem do recolhimento obrigatório, e pediu: "Depressa, diz-me o nome da tua irmã antes que seja tarde demais!" Assustada, mas com coragem Helena disse: "Rózinka".<br />
<br />
A irmã de Helena salvou - se, mas as crianças não.<br />
<br />
Ao poupar a irmã, Wunsch conquistou Helena. "Com o passar do tempo, a verdade é que me apaixonei mesmo por ele. Ele arriscou a vida por mim em mais do que uma ocasião." Mesmo assim, a relação permaneceu platónica todo o tempo. "A relação entre os dois consistia em olhares, palavras ditas apressadamente e troca de mensagens escritas", escreveu Rees (o autor do livro "Auschwitz - Os Nazis e a "Solução Final"). Ele costumava virar - se para a direita e para a esquerda, certificando - se de que ninguém podia ouvi-lo. Dizia - me: Amo-te". "Eram as palavras que faziam com que eu me sentisse bem naquele inferno. Davam - me coragem." (...)<br />
<br />
"Mas a verdade é que existiam momentos em que eu me esquecia de que era judia e que ele não era judeu. Sinceramente. E eu amava - o de facto. Mas nada daquilo podia vir a ser realidade. Aconteciam coisas ali, amor e morte - sobretudo morte."<br />
<br />
Este amor, mesmo sendo platónico, acabou por ser descoberto. A jovem foi levada para o Bloco 11, o dos castigos. "Todos os dias levavam - me para fora e ameaçavam - me que, se eu não lhes dissesse o que se tinha passado entre mim e aquele soldado das SS, matar - me-iam naquele preciso momento. Mantive - me firme, dizendo com insistência que não se tinha passado absolutamente nada. "<br />
<br />
Detido, Wunsch foi interrogado, mas negou que houvesse ocorrido alguma coisa entre ele e Helena. "Assim, ao fim de cinco dias de interrogatórios, ambos foram libertados. O "castigo" de Helena foi agravado quando foi forçada a trabalhar sozinha numa das secção dos barracões do "Canadá", afastada das outras mulheres, enquanto Wunsch teve o cuidado de ser mais discreto nos contactos que tinha com ela." (...)<br />
<br />
Mais tarde, quando os Nazis obrigaram os judeus a sair de Auschwitz, nas chamadas "marchas da morte", Wunsch demonstrou uma vez mais o seu amor por Helena. "Quando ela, acompanhada pela irmã, Rózinka, já se encontrava junto aos portões do campo, a tremer de frio, ele levou - lhe dois pares de sapatos que lhe manteriam os pés quentes - botas forradas com pelo. Todos os outros, pobres criaturas, calçavam tamancos forrados com folhas de jornal. Ele estava a arriscar a sua vida dando - lhe as botas.<br />
<br />
Wunsch aproveitou para informar Helena de que ia ser transferido para a frente de combate, mas que a sua mãe, que vivia em Viena, olharia por ela e pela irmã, já que quando acabasse a guerra estas não teriam para onde ir por serem judias. O soldado das SS colocou "um pedaço de papel na mão de Helena, onde escrevera o endereço da mãe".<br />
<br />
Quando Wunsch se afastou, Helena pensou no que o seu pai lhe tinha dito: "Não te esqueças de quem és". "Sou uma judia e tenho de continuar a ser uma judia". Mesmo amando Franz, Helena não o poderia perdoar por ser Nazi e deitou o papel fora.<br />
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Até breve!<br />
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Fontes: Jornal Opção<br />
Livro "Auschwitz - Os Nazis e a " Solução Final", de Laurence Rees.<br />
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-82380569824584590062016-02-05T15:30:00.002-08:002016-02-05T15:34:43.096-08:00Sugestões para um fim de semana de chuvaOlá a todos!<br />
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No fim de semana que se avizinha o sol não vai aparecer. Para dias tristonhos não há nada como um bom livro e/ou filme.<br />
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Neste momento há filmes imperdiveis nas salas de cinema, o que é coisa rara! Mas a aproximação da entrega dos óscares faz milagres! E ainda bem!<br />
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Eu sugiro os seguintes filmes:<br />
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- "Brooklyn"- Conta a história de uma rapariga irlandesa que decide emigrar para os Estados Unidos da América, em busca de um futuro melhor. O filme é encantador e a performance da actriz principal - Saoirse Ronan - é brilhante!<br />
<br />
- "Carol" - Este é um filme para mentes não retrógradas. Conta - nos a história de amor entre Therese Belivet (interpretada por Cate Blanchett), uma mulher sofisticada, e Carol Aird (Rooney Mara), uma rapariga que trabalha na secção de brinquedos de um grande armazém.<br />
Therese é casada e, quando o marido descobre a sua relação com Carol, põe em causa a capacidade daquela em cuidar da filha. Cate Blanchett é, simplesmente, espectacular!<br />
<br />
- "O Caso Spotlight" - A equipa "Spotlight" do jornal Boston Globe tem nas mãos um caso para deslindar: o envolvimento de vários padres com crianças da comunidade. Esta vai ser uma tarefa árdua, já que deste caso fazem parte personalidades dos mais altos níveis das instituições religiosas e políticas de Boston.<br />
<br />
- "A Rapariga Dinamarquesa" - Este filme é para mentes abertas. Conta - nos a história de Einar e Gerda, um casal que se vê a braços com a crescente satisfação de Einar em vestir - se de mulher e o que daí advém. Estas duas personagens são maravilhosamente interpretadas! Eddie Redmayne é Einar e, posteriormente, Lilly, e Alicia Vikander é Gerda.<br />
<br />
E porque não um bom livro? Deixe-se envolver por uma das histórias que se seguem!<br />
<br />
- "O Palácio da Lua", de Paul Auster.<br />
Marco Frogg perdeu a mãe cedo, nunca soube quem era o pai e foi criado por um tio que acabou por morrer. Assim, Frogg partiu numa viagem absurda e obscura ao seu interior.<br />
Marco herdou 1492 livros do seu tio e esse número correspondia ao ano da descoberta feita por Colombo. E a sua universidade era a Colúmbia.<br />
A vida de Frogg tranformou-se, então, numa procura da sua identidade e dos seus sonhos.<br />
Como tinha pouco dinheiro começou a vender os livros e, desta forma, a separar-se cada vez mais do seu tio Victor e de si mesmo até que...<br />
<br />
- "O Meu Pai", de Juan Pablo Escobar.<br />
Esta é uma "radiografia íntima do narcotraficante mais famoso de todos os tempos - Pablo Escobar". Este homem controlava uma grande parte da cocaína que se consumia nos E.U.A. nos anos de 1980.<br />
<br />
- "E As Montanhas Ecoaram", de Khaled Hosseini.<br />
1952. Em Shadbag, uma pequena aldeia no Afeganistão, Saboor é um pai que se vê obrigado a tomar uma das decisões mais difíceis de sua vida: vender a sua filha mais nova, Pari, a um casal abastado em Cabul e assim poder continuar a sustentar a restante família. A separação é particularmente devastadora para Abdullah, o irmão mais velho que cuidou de Pari desde a morte da mãe de ambos. Nenhum dos dois imaginava que aquela viagem até à capital iria instalar um vazio nas suas vidas que seria capaz de atravessar décadas e quilómetros e condicionar os seus destinos...<br />
<br />
- " A Rainha Branca", de Philipa Gregory.<br />
A história do primeiro volume de uma nova trilogia notável, A Guerra entre Primos, desenrola - se em plena Guerra das Rosas, agitada por tumultos e intrigas.<br />
A Rainha Branca é a história de uma plebeia, Isabel Woodville, que ascende à realeza servindo-se da sua beleza, uma mulher que revela estar à altura das exigências da sua posição social e que luta tenazmente pelo sucesso da sua família, uma mulher cujos dois filhos estarão no centro de um mistério que há séculos intriga os historiadores: o desaparecimento dos dois príncipes, filhos de Eduardo IV, na Torre.<br />
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Bom fim de semana com viagens pelo cinema e/ou pela leitura!<br />
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-55147845022094959982016-01-27T13:07:00.000-08:002016-01-27T13:16:29.539-08:00Ser felizHá muitas pessoas que não são felizes porque não têm onde dormir, o que comer, um trabalho, etc..<br />
<br />
Igualmente infelizes são aquelas pessoas que sofrem de doenças dolorosas crónicas ou incuráveis, de violência doméstica, têm um marido alcoólico, um filho drogado, etc..<br />
<br />
Então, porque é que todas as outras pessoas não são felizes?<br />
<br />
Como o ser humano é insatisfeito por natureza, as pessoas são cada vez mais ambiciosas, invejosas e maldosas.<br />
<br />
Se o seu vizinho tem um BMW e você um Ford Fiesta (foi o que me ocorreu!), porque é que você fica com inveja dele? Também quer um BMW para o poder mostrar aos outros?!? Eu ficaria contente por o meu vizinho ter um bom carro. Se o tem é porque o pôde comprar.<br />
<br />
A mania das grandezas é culpa da sociedade em que vivemos. Se a minha amiga tem roupa da marca X, eu também posso ter!<br />
<br />
Eu sempre tive possibilidades de comprar roupa de marca, mas sempre tentei não a comprar e por duas razões: primeiro porque não preciso de ter roupas de marca para me sentir bem e segundo porque eu não quero que ninguém se sinta inferiorizado perto de mim.<br />
<br />
Tem casa? Tem saúde? Tem o que comer? Tem família? Tem trabalho? Então o que quer mais?!?<br />
<br />
Ser feliz é, pois, para alguns, opcional. A felicidade não é um estado permanente, mas a atitude de acordar, sair para a rua com um sorriso e contagiar as outras pessoas com o mesmo é um começo! Eu sou feliz. Eu gosto de mim. Eu faço os outros felizes.<br />
<br />
Em primeiro lugar, aprenda a gostar de si próprio. Se você não gostar de si mesmo, não terá auto confiança nem desenvoltura suficientes para ultrapassar os vários obstáculos que encontrará ao longo da sua vida e uma pequena pedra no seu caminho parecer-lhe-á um muro intransponível.<br />
<br />
Se você gostar da sua pessoa (nunca em demasia!) estará pré-disposto a encontrar pessoas que gostem de si.<br />
<br />
O seu chefe é chato e está sempre a reclamar consigo? Aprenda a tirar lições positivas das situações negativas. Deixe-o falar e sorria. Isso acalma. Tente sempre sair do local de trabalho e "desligar a ficha".<br />
<br />
Aprenda a gostar de estar só e faça tudo para não se sentir só. Veja um filme, ouça uma música ou vá dar um passeio. A solidão pode transformar - se num vício!<br />
<br />
Todos nós temos saudades de alguém ou de algum acontecimento. Recorde as pessoas e as coisas boas com gratidão. Lembre - se que você está no presente e não pode alterar nem reaver o seu passado. Por isso, viva intensamente o presente. Hoje está cá. Amanhã não sabe se estará.<br />
<br />
Trate as pessoas da forma que gostaria de ser tratado por elas. Se elas não corresponderem o problema está nelas e não em si. Isto ajudá-lo -á a "separar o trigo do joio".<br />
<br />
Não se faça de vítima. É aborrecido para os outros e negativo, já que está a querer ser o centro das atenções pelos piores motivos.<br />
<br />
Por outro lado, não queira ser o centro das atenções pois pode transformar - se num bobo da corte!<br />
<br />
Aprenda a lidar com todo o tipo de pessoas e a compreender as diferentes realidades sociais. Você não é inferior ou superior a ninguém. Nem todas as pessoas tiveram as mesmas oportunidades.<br />
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Aprenda a ser feliz com o que tem! E, se puder, ajude os outros a serem felizes! Seja solidário!<br />
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Até breve e seja feliz!<br />
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-22771238529694784772016-01-07T16:04:00.001-08:002016-01-07T16:04:15.434-08:00Barcelona - uma cidade fantástica! Olá a todos! Espero que tenham tido um bom início de ano e que 2016 vos traga muitas coisas positivas.<br />
<br />
Eu decidi perguntar aos amigos temas para o meu blogue. Não que a inspiração me tenha faltado, mas acho importante ir de encontro aos gostos das pessoas. O tema "viagens" foi-me sugerido pela Manuela Barbot. Obrigada, prima!<br />
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A minha última viagem foi a Barcelona. É uma cidade que tem tudo: monumentos lindíssimos, museus maravilhosos, um mercado que dá água na boca (Mercat de la boqueria) e o mar.<br />
<br />
Para além de tudo isto, os espanhóis são um povo alegre e as ruas mais "in" de Barcelona estão sempre cheias de movimento.<br />
<br />
A presença humana em Barcelona data de 2.000 A.C.. No século I A.C. Os Romanos chegaram a esta cidade, a que deram o nome de Júlia Augusta Faventia Paterna Barcino on Mont Tàber (hoje o Bairro Gótico).<br />
<br />
Eu optei por um hotel pertinho das Ramblas e da Praça da Catalunha. Esta é uma das praças principais e, de lá, tem - se acesso a todo o lado: tem estação de metro, muitos autocarros e autocarros turísticos.<br />
<br />
Eu fiquei no "Hotel Catalonia Ramblas", mas não faltam outros hotéis, igualmente bons, nas Ramblas.<br />
<br />
Se você for a Barcelona fique pelo menos cinco dias inteiros para poder ver o mais importante.<br />
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Esta é a cidade de Gaudí. Antoni Gaudí foi para Barcelona em 1868 para tirar o curso de arquitectura e permaneceu lá até à sua morte em 1926.<br />
<br />
Gaudí embelezou Barcelona com as suas grandes obras: a Basílica da Sagrada Família (que começou a ser construída em 1882). Esta é a mais notável obra de Gaudí e as suas proporções são enormes. Foi lá que Gaudí passou os seus últimos quinze anos de vida. Está sepultado na cripta.<br />
<br />
A Sagrada Família é uma obra magnifica e indescritível. Em 1936, durante a Guerra Civil Espanhola, este monumento foi atacado e sofreu um grande incêndio. Nesta catástrofe foram perdidos os documentos e planos de Gaudí e a igreja foi reconstruida mais inspirada na obra deste senhor do que nos seus planos.<br />
<br />
Apenas a cripta e a fachada do nascimento foram declaradas património da humanidade pela UNESCO em 2005.<br />
<br />
Também do mesmo arquitecto, as famosas Casas Batló e Milá (ou La Pedrera), ambas no Passeig del Grácia. Esta é a avenida que tem as lojas mais caras de Barcelona como a Channel, a Cartier e a Gucci, entre outras.<br />
<br />
A Casa Batló foi construída entre 1904 e 1906 e é património da humanidade desde 2004.<br />
<br />
A Casa Milá (ou La Pedrera) foi edificada entre 1906 e 1911 e declarada como património da humanidade em 1984.<br />
<br />
Outros exemplos de casas modernistas são a Casa Amatller, da autoria de Josep Puig e Cadafaich, e a Casa Lleò Morera, de Domènec e Montaner.<br />
<br />
Em 1900, Eusebi Güell pediu a Gaudí para desenhar o Park Güell. No início, a ideia era construir uma zona residencial para as pessoas da alta sociedade. Este parque é património da humanidade desde 1984.<br />
<br />
Não se esqueça de visitar a Basílica de Santa Maria del Mar, uma esplêndida obra datada do século XVI.<br />
<br />
Outro monumento a não perder é o Palau de la musica catalana. Este palácio foi construído entre 1905 e 1908 e é património da humanidade desde 1997.<br />
<br />
A Catedral de la Santa Creu e Santa Eulàlia situa-se no Bairro Gótico e começou a ser construída no século XV. Foi graças a Manuel Girona, um comerciante que fez fortuna na América, que esta catedral foi finalizada no século XIX.<br />
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Eu gostaria de destacar um museu - Museo Picasso - e uma fundação - Fundação Miró.<br />
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O Museu Picasso foi construído no Palácio de Aguilar (séc. XII) e contém mais de 3000 obras do pintor.<br />
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Pablo Picasso nasceu em Málaga em 1881 e faleceu em Mougins, França, em 1973.<br />
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A Fundacion Joan Miró esta situada no Monte de Montjuic e foi inaugurada em 1975. A colecção de Miró foi doada por ele e inclui quadros, esculturas, tecidos, cerâmica e esboços.<br />
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Joan Miró nasceu em Barcelona em 1893 e morreu em 1983 em Palma de Maiorca. Foi Doutor Honoris Causa pela Universidade de Barcelona em 1979 e recebeu a Medalha de Ouro das Belas Artes das mãos do Rei Juan Carlos em 1980.<br />
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O Hospital de La Santa Creu i Sant Pau foi inaugurado em 1930 e é uma obra dia arquitectos Domènech e Montaner. É património da humanidade desde 1997.<br />
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Não deixe de visitar o Mercat de la boqueria e de se deliciar com os produtos frescos e lindamente expostos.<br />
<br />
Para terminar eu gostaria de vos falar da zona das Ramblas. É uma das áreas mais emblemáticas da cidade, onde se encontram pequenas lojas dos dois lados da parte pedonal.<br />
<br />
Quem desce as Ramblas encontrará uma zona exclusivamente dedicada às flores.<br />
<br />
Quase no inicio das Ramblas encontra a Font de Canaletes. Segundo a lenda, quem beber água daquela fonte enamorar-se-á de Barcelona e voltará lá.<br />
Nesta zona poderá visitar o Mercat de la boqueria, a Font de Canaletes, a Casa Bruno Cuadros, a Casa Figueras, o Grand Teatre del Liceu, etc.<br />
<br />
Os caneletes são bonecos de barro pintados e com o rabo à mostra. São típicos de lá e há caneletes para todos os gostos: Madonna, Messi, Angela Merkel, Freddie Mercury, etc.<br />
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Boas viagens e até breve! <br />
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Fontes: soldebarcelona.es<br />
wikipedia.org;<br />
livro "Barcelona", de John Lafond;<br />
livro "Miró", da Equipo Tikal;<br />
livro "Basilic of the Sagrada Familia", de Jordi Bonet e Armengol;<br />
livro "Antoni Gaudí - sus obras en Barcelona", das Dosdearte Ediciones.<br />
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-56377957141021328652016-01-03T15:47:00.001-08:002016-01-03T15:47:34.385-08:00Os filmes das nossas vidas - Parte IOlá, amigos! Eu espero que o vosso ano tenha começado bem e com saúde.<br />
<br />
Eu pedi a alguns familiares e amigos para me indicarem os filmes que marcaram as suas vidas. Cá estão eles!<br />
<br />
- "O clube dos poetas mortos" e "Cinema Paraíso"<br />
Teresa Pina<br />
<br />
- " Janela indiscreta" e " A festa de Babette"<br />
Helena Matos<br />
<br />
- " O clube dos poetas mortos" e "Philomena"<br />
Fátima Barbot<br />
<br />
- "Novecento" e "Toute une vie"<br />
Pedro Aroso<br />
<br />
- "O fabuloso destino de Amélie" e "Amigos improváveis"<br />
Manuela Barbot<br />
<br />
- "A Lagoa azul" e "Maléfica"<br />
Ana Maria Rosa<br />
<br />
- "Underground" e "A residência espanhola"<br />
Pedro Nuno Vitorino<br />
<br />
- " A amante do tenente francês" e "Filadélfia"<br />
Lucília Girante<br />
<br />
- "Voando sobre um ninho de cucos" e "Easy Rider"<br />
Pedro Barbot<br />
<br />
- "Música no coração" e "Jesus Christ Superstar"<br />
Rosarinho Cruz<br />
<br />
- "E tudo o vento levou" e "My fair lady"<br />
Maria Victória Rowcliffe<br />
<br />
- "Cleópatra" e "Doutor Jivago"<br />
Maria Clara Carneiro<br />
<br />
- "Amigos improváveis" e "Casablanca"<br />
Telmo Campos e Matos<br />
<br />
- "Magnólia"<br />
Fátima Martins<br />
<br />
- "ET" e "Casablanca"<br />
Cristina Alves<br />
<br />
- " A vida é bela" e "Cinema Paraíso"<br />
Alzira Carvalho<br />
<br />
- "O piano" e "Trainspotting"<br />
Eu<br />
<br />
Em fins de semana de Inverno não há nada como ver um bom filme numa sala de cinema ou em casa. Se perdeu algum destes filmes procure-os no vídeo clube da sua televisão.<br />
<br />
Eu só não vi os que o Pedro Aroso aconselhou, mas vou ver!<br />
<br />
Bons filmes e até breve!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-36449681037841327712015-12-28T14:44:00.002-08:002015-12-30T17:45:49.114-08:002016 na corda bambaOlá! Espero que tenham tido um bom Natal.<br />
<br />
Com o aproximar do novo ano vemo-nos "obrigados" a fazer planos. Isto porque pensar no ano velho leva-nos a reflectir sobre o que devíamos ter feito e não fizemos e sobre as coisas que não correram tão bem como gostaríamos.<br />
<br />
Eu não sei porquê mas, ao recordar o ano que está prestes a acabar, somos bombardeados por uma série de pensamentos negativos como se o mesmo tivesse sido um fardo.<br />
<br />
No entanto, agimos como se tivéssemos uma varinha mágica que, à meia-noite do dia 31, tornasse todos os dias do novo ano em dias cor-de-rosa.<br />
<br />
2016 será o ano de todas as mudanças: deixaremos de fumar, de comer muitos doces, faremos mais exercício físico, etc.<br />
<br />
Será?!? Conseguimos concretizar os planos que fizemos para 2015? Ou será que, em vez de comermos as doze passas ao bater da meia-noite, só conseguimos engolir onze e o feitiço foi quebrado? E quem não gosta de uvas passas? Será que entrámos em 2015 com o pé esquerdo em vez do direito?<br />
<br />
O novo ano começa cheio de esperança. Em festas ou na quietude do lar não há quem não o veja como uma mudança.<br />
<br />
Na minha opinião, o ano novo não é mais do que a continuação do anterior. É claro que tudo farei para que seja um ano bom para mim, para as pessoas que me rodeiam e para aquelas que, anonimamente, ajudo.<br />
<br />
Um 2016 cheiinho de coisas boas e sejam solidários!<br />
<br />
Deixo - vos com um excerto de um poema de Luís Vaz de Camões.<br />
<br />
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,<br />
Muda-se o ser, muda-se a confiança:<br />
Todo o mundo é composto de mudança,<br />
Tomando sempre novas qualidades.<br />
<br />
Continuamente vemos novidades,<br />
Diferentes em tudo da esperança:<br />
Do mal ficam as mágoas na lembrança,<br />
E do bem (se algum houve) as saudades.<br />
(...)"<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-39886249958086920942015-12-14T16:13:00.000-08:002015-12-14T17:36:08.702-08:00Um conto de Natal Olá a todos! O meu blogue tinha "encerrado para férias", mas a vontade de escrever "rodou a maçaneta da porta".<br />
<br />
O meu último artigo "O Natal do outro lado do espelho" foi lido por 143 pessoas. Agradeço a todos os familiares e amigos que, com a sua leitura, opinião e partilha, contribuiram para a evolução, divulgação e crescimento do blogue.<br />
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"A casa amarela sobressaía na paisagem de nuvens brancas que pintavam a calçada e árvores salpicadas de flocos de neve. <br />
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A noite galgava os montes e vales e deixava a descoberto as luzinhas que, sorrateiramente, espreitavam pelas janelas de portadas verdes abertas de par- em - par para deixar entrar o Natal.<br />
<br />
O perfume da farta doçaria espalhava - se pelas salas e corredores. Era um gosto ver aquela sopa dourada e dava vontade de, disfarçadamente, mergulhar o dedo, lambê-la e alisar a superfície. Os mexidos, o pudim de Abade de Priscos e os sonhos diziam "comam-me" em silêncio.<br />
<br />
A lareira acesa polvilhava a casa com conforto e luz.<br />
<br />
Há muito tempo que a mesa estava toda aperaltada com uma toalha de linho branca bordada com azevinhos.<br />
<br />
As pessoas começavam a chegar e a ocupar as elegantes cadeiras de pescoço comprido e lustroso.<br />
<br />
As crianças esperavam ansiosamente a vinda do Pai Natal, enfiadas em bonitos vestidos e calções.<br />
<br />
No gira - discos rodava um LP de música de Natal, que a dona da casa trouxera de Londres.<br />
<br />
As empregadas, de batas pretas e aventais branquinhos, depressa encheram a mesa de travessas onde o bacalhau, as couves, as cenouras, as batatas e os ovos cozidos abundavam.<br />
<br />
- Podem começar a comer, disse a avó, colocando o guardanapo no colo.<br />
<br />
Agora a música já tinha sido abafada pelas vozes.<br />
<br />
As crianças limparam os pratos rápidamente e sem reclamar; tudo pelas prendas que um senhor muito, muito velhinho, mas ainda muito forte, mais tarde traria.<br />
<br />
Depois do jantar, jogaram ao loto e os meninos e as meninas cantaram canções que tinham ensaiado com afinco.<br />
<br />
- Agora, interrompeu a avó, vão todos comigo à cozinha.<br />
<br />
A mesa estava repleta!<br />
<br />
- Mas, avó, nós já jantámos!, exclamou o Manuel.<br />
<br />
- Sim, disse a avó, e continuou: - Peguem nas travessas e vamos à salinha.<br />
<br />
A salinha, outrora albergava um piano, uma mesa de xadrez, um banquinho e um sofá.<br />
<br />
Quando a porta se abriu depararam - se com uma mesa toda janota, à volta da qual estavam sentadas umas vinte pessoas.<br />
<br />
- Boa noite a todos!, disse, alegremente, a avó.<br />
<br />
As pessoas de unhas negras, cabelos desalinhados e roupas coçadas retribuiram o "boa noite" com o olhar pousado na comida.<br />
<br />
- A partir de hoje e sempre neste dia<br />
teremos estes amigos a jantar cá em casa, explicou a avó. - Bom apetite e um feliz Natal!<br />
<br />
A aldeia cobrira-se, entretanto, de uma espessa camada de neve. O sino da igreja cortava o silêncio da noite anunciando a missa do galo. O Natal tinha finalmente chegado."<br />
<br />
Um Natal muitoooooo feliz para todos!<br />
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-66587934935640125002015-12-05T11:10:00.001-08:002015-12-05T11:10:29.186-08:00O Natal do outro lado do espelhoO Natal, é uma época festiva que me deprime, contrariamente à maior parte das pessoas.<br />
<br />
Para mim o verdadeiro Natal era a época das prendas colocadas no sapatinho, em que a excitação era tanta que eu e a minha irmã acordavamos às seis da manhã e desciamos as escadas a correr para vermos o que o Pai Natal nos tinha trazido.<br />
<br />
Nesses Natais, e ainda criança, eu não pensava nas pessoas que passam o Natal sós, nos sem - abrigo...<br />
<br />
O significado do Natal mudou muito! Não é a altura em que o menino Jesus nasceu, mas um espírito demasiado consumista que põe as pessoas stressadas à procura de presentes!<br />
<br />
Mas qual é o significado disto tudo? As pessoas gastarem o que têm e o que não têm, enquanto outras não têm o que comer?!?<br />
<br />
Eu não sou uma pessoa pessimista; sou realista. A minha realidade é positiva, mas os meus olhos estão bem abertos para outras realidades bem diferentes. E ainda bem!<br />
<br />
Às vezes, nesta altura, as pessoas são invadidas por uma onda de solidariedade e dão brinquedos e roupas usadas aos pobres. Eu admiro, sem dúvida, esta atitude das pessoas mas, acho lamentável que no resto do ano ninguém se lembre das pessoas que nada têm.<br />
<br />
Estes comentários não fazem de mim qualquer espécie de santa! Mas eu acho louvável o facto de ainda existirem pessoas que, várias vezes por semana, abdicam do seu tempo livre para irem dar de comer e agasalhos aos mais necessitados.<br />
<br />
Sempre que derem roupa e brinquedos pensem se os gostariam de receber. É que dar o que já não presta para nós não é dar. As outras pessoas são pessoas como nós. A diferença está nas oportunidades que foram dadas a umas e não a outras.<br />
<br />
Façam no vosso dia a dia algo de bom para as pessoas menos afortunadas e verão que, quando chegar o Natal, sentir-se-ão muito mais enriquecidos por dentro.<br />
<br />
Um bom Natal para todos!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-6065716158318518722015-12-01T14:36:00.004-08:002015-12-01T14:36:53.186-08:00A perdaOlá!<br />
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Hoje vou abordar um tema que é triste para todos nós: a perda de alguém que foi muito marcante na nossa vida.<br />
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Uns perderam o pai, outros a mãe (como eu), um filho, um amigo de longa data... A verdade é que quanto mais envelhecemos mais pessoas perdemos.<br />
<br />
Mas, num momento de uma dor e um vazio enormes, o que devemos fazer para andar para a frente?<br />
<br />
O tempo requerido para o "luto" (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, do significado desta para a pessoa, do seu modo particular de lidar com situações de crise, do apoio disponível no seu meio familiar e social, das suas crenças e outros aspectos.<br />
<br />
A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos.<br />
<br />
Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, levar-nos a repensar as nossas vidas e os nossos valores, passando a perceber o que é realmente importante é o que é supérfluo, e podem transformar-nos em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.<br />
<br />
Algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil:<br />
<br />
1 - Fale sobre a sua perda e a sua dor. Não esconda as suas emoções e, sobre tudo, não sofra sozinho.<br />
<br />
2 - Enfrente o sentimento de culpa (há sempre coisas que achamos que devíamos ter feito e não fizemos).<br />
<br />
3 - Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta, aceitando-os. Irão desaparecer com o passar do tempo.<br />
<br />
4 - Idealização - Há uma fase em que vemos a pessoa que partiu como perfeita. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com as suas qualidades e defeitos.<br />
<br />
5 - Não se isole - Mesmo que não lhe apeteça, procure a companhia de amigos. Você não está só e a companhia dos outros é muito benéfica.<br />
<br />
6 - Mudança de valores - Depois de uma grande perda, as pessoas têm a tendência a repensar os seus valores e reavaliar os seus objectivos de vida. Muitas vezes, estas mudanças são positivas.<br />
<br />
7 - Nunca mais serei o mesmo - Este pensamento pode bem ser real, o que não significa que não possamos voltar a ser felizes. O melhor é trabalhar, superar a fase da revolta e da mágoa e decidir que se pode e deve viver o melhor possível.<br />
<br />
8 - O primeiro ano após uma perda, geralmente não é um período adequado para tomar decisões importantes ou fazer grandes mudanças, uma vez que uma pessoa amargurada tem a capacidade de julgamento diminuída.<br />
<br />
9 - Reserve períodos e um local para as lembranças - Não fique o tempo todo a pensar na pessoa que partiu e a ver os seus objectos. Não os deixe espalhados. Coloque-os numa caixa ou num armário. Tente reservar um período específico do dia para pensar nessa pessoa e ver os seus pertences. Não há nada pior do que uma tristeza contínua.<br />
<br />
10 - Prever dias e datas difíceis - Em dias como o nascimento e a morte da pessoa, no Natal, etc, não se isole. Esteja em companhia de pessoas que o/a estimem.<br />
<br />
11 - Sentir culpa por se sentir bem - É comum as pessoas recusarem convites de amigos ou evitarem actividades agradáveis após uma grande perda. Perceba que se divertir não é deslealdade para com a pessoa que morreu. Muito pelo contrário; essa pessoa quer, de certeza, que você esteja bem!<br />
<br />
12 - Reajuste-se à vida e ao trabalho - Tirar uns dias para descansar é normal, mas retome as suas actividades logo que possível. Elas são importantes para a sua recuperação.<br />
<br />
13 - Liberte-se de expectativas irreais - Acreditar que a vida poderia ser diferente, não envolvendo sofrimentos e perdas é irreal, só traz revolta e prejudica - nos. Ninguém passa por situações que não mereça e estas contribuem para o nosso crescimento e fortalecimento.<br />
<br />
14 - Integrando a perda - As pessoas têm que pôr de lado as perguntas relacionadas com o passado (porque é que isto aconteceu comigo/com ele/com ela?) e pensar: agora que isto aconteceu o que posso e devo fazer? / O que posso fazer para me sentir melhor?<br />
<br />
15 - Um pesar excessivamente longo - Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro aspecto que é necessário conhecer. Muitas vezes isto acontece quando havia uma dependência excessiva em relação à pessoa que partiu, quando a culpa é um componente muito forte na situação, quando os problemas emocionais pessoais foram aumentados ou reforçados pela perda ou por outras razões significativas.<br />
<br />
16 - Procure ajuda profissional, se for necessário.<br />
<br />
"Num deserto sem água, numa noite sem lua,<br />
Numa terra nua, por maior que seja o desespero,<br />
Nenhuma ausência é mais profunda que a tua. "<br />
Sophia de Mello Breyner Andresen<br />
<br />
Fontes: Eu e psiqweb.med.br. (adaptado).<br />
<br />
Até breve!<br />
<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-80869164215801320532015-11-25T14:16:00.002-08:002015-11-25T14:16:24.527-08:00O Estado IslâmicoOlá! Infelizmente, este assunto está muito em voga.<br />
<br />
Depois dos atentados às torres gémeas (World Trade Center) e ao Pentágono no dia 11 de Setembro de 2001 (que provocaram cerca de 3000 mortos), do atentado contra os comboios suburbanos da Cercanias, em Madrid (do que resultou a morte de 191 pessoas e ferimentos em 2050 pessoas) no dia 11 de Março de 2004, do atentado a restaurantes, bares e um estádio de futebol em Paris no dia 13 de Novembro deste ano (129 mortos e mais de 300 feridos) é necessário conhecer melhor este poderoso inimigo. Estes atentados não foram todos da autoria da ISIS. O primeiro foi reivindicado pela Al-Qaeda, o segundo por uma célula terrorista inspirada na organização acima mencionada e o último pela ISIS (nome inglês dado ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante).<br />
<br />
Pela primeira vez desde a Primeira Guerra Mundial, uma organização armada está a redesenhar o mapa do Médio Oriente, que franceses e britânicos traçaram em 1916, com o acordo Sikes-Picot. Esta organização é a Al-Sham ou ISIS em inglês.<br />
<br />
(...) O Estado Islâmico parece envolvido numa espécie de limpeza religiosa por via de um proselitismo ( acção de tentar converter uma ou várias pessoas em prol de determinada causa, doutrina, ideologia ou religião) agressivo.<br />
<br />
Os residentes no seu território que não fogem têm de adoptar o credo salafista (o salafismo é uma seita islâmica que defende uma obediência estrita e literal aos ditames do Islão) radical ou são executados.<br />
<br />
Desde que se tornou conhecido, Abu Bakr al-Baghadi, líder do EI e califa, tem suscitado comparações com o mulá Omar da Al-Qaeda (líder espiritual e comandante dos talibãs. Foi também lider do Afeganistão entre 1996 e 2001, tendo sido deposto quando os EUA invadiram este país). Ironicamente, estas comparações poderão ter levado os serviços de informação ocidentais a subestimá-lo, a ele e à força da sua organização.<br />
<br />
O que distingue esta organização de todos os grupos armados que a precederam (...) e os seus enormes êxitos são a sua modernidade e pragmatismo. Com efeito, a liderança do EI estudou as tácticas e estruturas de outros grupos armados e aplicou essas lições a um novo contexto. (...) O Estado Islâmico conhece bem o poder da "propaganda do mêdo", e tem - se revelado particularmente apto a usar as redes sociais para disseminar vídeos atractivos e imagens das suas acções bárbaras junto de um público local e global. Que o mêdo é uma arma de conquista muito mais potente do que prédicas religiosas é um facto que a Al-Qaeda não conseguiu perceber. Já o EI sabe que a violência extrema tem sempre espaço nos noticiários.<br />
<br />
O EI percebeu, antes de muitos outros, que na Síria não seria possível uma intervenção conjunta de forças estrangeiras semelhante às que foram levadas a cabo na Líbia e no Iraque. Perante este cenário, a liderança do EI tem sabido explorar o conflito sírio em seu próprio proveito.<br />
<br />
O Kuwait, o Qatar e a Arábia Saudita, visando uma mudança de regime na Síria, dispuseram - se a financiar um grande número de organizações armadas, de que o EI é apenas um exemplo. No entanto, em vez de travar a guerra por procuração deaejada pelos seus patrocinadores, o Estado Islâmico tem usado o dinheiro destes para fortificar as suas próprias posições territoriais em regiões financeiramente estratégicas, como sejam as abundantes jazidas de petróleo no Leste da Síria.<br />
<br />
O Estado Islâmico está a espalhar uma mensagem política poderosa, e.em parte positiva, no mundo islâmico: o retorno do califado (termo que designa o território sob domínio do califa ou a sua soberania), uma nova era dourada do Islão. Como esta mensagem chega num momento de grande instabilidade no Médio Oriente, com a Síria e o Iraque a ferro e fogo, a Líbia próxima de mais um conflito tribal, o Egipto em suspenso e governado pelo exército, e Israel uma vez mais em guerra com Gaza, ela surge aos olhos de muitos sunitas não como a entrada em cena de mais um grupo armado, mas como a ascensão de uma nova entidade política promissora, de entre as cinzas deixadas por décadas de guerra e destruição.<br />
<br />
Porém, sob o fervor religioso e as tácticas terroristas do EI jaz uma máquina política e militar completamente empenhada na construção de uma nação (nation-building) e, facto ainda mais surpreendente, em obter a aprovação popular após as suas conquistas territoriais. Os residentes dos enclaves controlados pelo califado afirmam que a chegada dos combatentes do EI coincidiu com melhorias na administração quotidiana das suas aldeias. Os guerreiros do EI consertaram buracos nas estradas, organizaram refeitórios para quem perdera a casa e garantiram o fornecimento de electricidade ao longo de todo o dia. Com estas medidas, o EI mostra ter percebido que, no séc. XXI, não é possível construir novas nações apenas por via do terror e da violência. O êxito requer o apoio das populações.<br />
<br />
Ao passo que, territorialmente, o plano consiste em recriar o antigo Califado de Bagdade - que, nos seus dias de glória, antes de ser destruído pelos Mongóis em 1258, se estendia da capital iraquiana à moderna Israel - em termos políticos o objectivo do Estado Islâmico é o de conceber uma versão do califado para o século XXI.<br />
<br />
Num mundo saturado de informação, o mistério desempenha um papel importante como estímulo ao imaginário colectivo. O Islão está radicado no mistério do regresso do profeta. Assim, ao mesmo tempo que o EI aterroriza o Ocidente com as suas carnificinas chocantes e bárbaras, leva os seus apoiantes muçulmanos a crer que o profeta regressou na forma de al-Baghdadi.<br />
<br />
Outras formas do EI angariar dinheiro dentro dos territórios sob seu controlo são: cobrar impostos às empresas, aplicar taxas na venda de armas, outros equipamentos militares e bens de consumo.<br />
<br />
Podemos concluir que o êxito do Estado Islâmico resulta do domínio das tecnologias modernas, da tentativa de construção de uma nação, de uma profunda compreensão do Médio Oriente e dos muçulmanos, da propaganda do mêdo, etc.<br />
<br />
Independentemente do califado conseguir estabelecer - se como um novo Estado num futuro próximo, o novo modelo que experimentou irá, inevitavelmente, inspirar outros grupos armados. Se o Ocidente e o mundo não fizerem face ao problema, essa omissão terá consequências devastadoras para a ordem mundial.<br />
<br />
Fontes: "A Fénix Islâmica - O Estado Islâmico e a reconfiguração do Médio Oriente", de Loretta Napoleoni, wikipedia.org e significados.com.br.<br />
<br />
Até breve!<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-10340867396439722162015-11-20T15:02:00.003-08:002015-11-20T15:02:52.911-08:00O umamiHoje, vou pôr temporariamente de lado a leitura e a psicologia para me debruçar sobre um conceito fisiológico.<br />
<br />
O que é o umami? Esta palavra de origem japonesa significa apetitoso e delicioso. O umami foi descoberto por um pesquisador japonês chamado Kikunae Ikeda no dia 25/07/1908. Este cientista analisou o gosto do kombu dashi (caldo feito com algas marinhas) e revelou que o glutamato era o componente que proporcionava um gosto, ao qual deu o nome de umami.<br />
<br />
Até então só existiam os quatro gostos básicos do paladar humano: o amargo, o doce, o azedo e o salgado.<br />
<br />
O sabor umami é composto por três substâncias principais presentes em diversos alimentos e que são o glutamato, o inosinato e o guanilato.<br />
<br />
Algumas fontes de glutamato são: carnes, ervilhas, frutos do mar, tomate, milho e queijo parmesão.<br />
<br />
O sabor umami compreende ainda o inosinato e o guanilato.<br />
<br />
O inosinato foi descoberto por Shintaro Kodama e é uma substância química que intensifica o sabor. Alguns alimentos ricos em inosinato são as sopas instantâneas e os aperitivos.<br />
<br />
O guanilato foi descoberto por Akira Kuninaka e é um aditivo alimentar, normalmente utilizado com o glutamato, e intensificador de sabor.<br />
<br />
Há alimentos com guanilato como as sopas instantâneas, o peixe seco, algumas algas, a massa comprada já preparada, as batatas fritas, os vegetais enlatados e os caldos de carne.<br />
<br />
Apesar do umami ter sido descoberto no inicio do século XX, só no ano 2000 é que os cientistas confirmaram que existe na língua humana um receptor específico para o umami.<br />
<br />
Ao degustar um alimento ou bebida, os receptores das células gustativas - localizadas na superfície da língua - recebem as substâncias do gosto. Nesse momento, são activados de 7.500 a 12.000 botões gustativos que irão identificar os gostos básicos - amargo, doce, azedo, salgado e umami - e transmitir informações ao cérebro, através dos nervos gustativos.<br />
<br />
Fontes: Wikipédia.org, significados.com.br e ajinomoto.com.<br />
<br />
Espero que tenham gostado!<br />
<br />
Sayonara! (Adeus!).<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-41075792783182383532015-11-16T15:09:00.000-08:002015-11-17T11:49:45.253-08:00As amigas sugerem...Olá! Como eu adoro ler e conhecer novos livros, pedi a algumas amigas para escolherem um ou dois exemplares que as tenham marcado. Aqui estão eles!<br />
<br />
- "Anita e as quatro estações", de Gilbert Delahaye e Marcel Marlier (foi o primeiro livro que a Manuela leu sozinha) e "Uma casa na Irlanda", de Maeve Binchy<br />
Manuela Barbot<br />
<br />
- "A Casa dos Espíritos", de Isabel Allende e "Amor em tempos de cólera", de Gabriel Garcia Marquez<br />
Raquel Campos e Matos<br />
<br />
- "Os nós e os laços", de António Alçada Baptista e "O gosto proibido do gengibre", de Jamie Ford<br />
Inês Brandão<br />
<br />
- " O Alquimista", de Paulo Coelho e "Como água para chocolate", de Laura Esquível<br />
Cristina Alves<br />
<br />
- "A Lua de Joana", de Maria Teresa Gonzalez e "As Brumas de Avalon ", de Marion Zimmer Bradley<br />
Irina Amorim Cruz<br />
<br />
- "O nome da Rosa", de Umberto Eco e "A mão de Fátima", de Ildefonso Falcones<br />
Inês Moreira da Silva<br />
<br />
- "Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar?", de António Lobo Antunes e "O Deus das pequenas coisas", de Arundhati Roy<br />
Maria João Cardoso Marques<br />
<br />
- "Uma casa na escuridão", de José Luis Peixoto e "Todo o Mundo", de Philip Roth<br />
Filomena Tavarela Ferreira<br />
<br />
- "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago<br />
Dulce Janeiro<br />
<br />
- "Levantados do chão", de José Saramago e "Adriano, de Marguerite Yourcenar<br />
Nini Campos e Matos<br />
<br />
- "O Perfume ", de Patrick Süsskind<br />
Maria Clara Carneiro<br />
<br />
- "Os filhos da droga", de Christiane F.<br />
Maria João Cardoso<br />
<br />
- "Os filhos do nosso bairro", de Nagib Mafouz e "Para sempre", de Vergílio Ferreira<br />
Helena Matos<br />
<br />
- "No limiar da realidade", de Ken Follett<br />
Migu Ferreira<br />
<br />
<br />
Tirem anotações dos livros que ainda não conhecem e...boa leitura!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-19697656390224128902015-11-07T16:39:00.002-08:002015-11-07T16:39:33.991-08:00Crianças sem tempo para o poderem serOlá!<br />
A falta de tempo que as crianças de hoje em dia têm para brincar e serem elas mesmas é um tema que me preocupa imenso.<br />
<br />
No meu tempo, não havia computadores, wiis, playstations, telemóveis nem tantos canais de televisão e as crianças eram felizes.<br />
<br />
Ao fim da tarde lanchávamos, fazíamos os trabalhos de casa e íamos brincar. Não tínhamos tantos brinquedos, mas tínhamos um bem muito mais precioso: o tempo.<br />
<br />
Os meninos tinham, sensivelmente, uma actividade por semana (ballet ou futebol).<br />
<br />
Com 9 anos eu li todos os livros infantis da Sophia de Mello Breyner Andresen. A minha filha só lê o que é obrigatório. Ler não é um hobby para ela.<br />
<br />
Hoje, as crianças passam muito tempo na escola e têm diversas actividades como ballet, futebol, natação, basquetebol, hóquei, música, etc.<br />
<br />
A triste realidade é que os pais não têm tempo para as crianças porque trabalham e, então, preenchem o pouco tempo livre dos filhos com as atrás referidas actividades. Mas será que isto é benéfico para a criança?<br />
<br />
O tempo passado com os filhos tem sido negligenciado ou considerado pouco importante pelos pais, que põem o trabalho em primeiro lugar, podendo assim dar mais coisas aos filhos. Isto é uma grande ilusão!<br />
<br />
A distorção destes valores tem "criado" crianças infelizes e sem preparação nenhuma para enfrentarem uma realidade que é muito mais exigente do que pode parecer.<br />
<br />
As crianças que passam muito tempo sem a mãe acabam por desenvolver um comportamento inseguro, já que a base da segurança vem da interiorização da figura materna. Esta segurança advém da convivência profunda entre mãe e filho/a.<br />
<br />
Os pais que chegam tarde a casa e que passam apenas uma a duas horas com os filhos têm mais dificuldade em duscipliná-los, porque não querem correr o risco de serem mal vistos pelos filhos ou parecerem antipáticos.<br />
<br />
Sem a necessária disciplina, os seus filhos tornam-se ditadores, manipuladores e autoritários. Como consequência, as crianças têm pouca resistência à frustração, pois não aprendem a lidar com situações diferentes daquelas a que estão habituadas.<br />
Fonte: artigos de psicologia.wordpress.com, adaptado<br />
<br />
"Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais, não está atenta na escola, por exemplo."<br />
<br />
Não há mamifero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, diz Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é "movimentar - se livremente num espaço limitado".<br />
Fonte: aprender, adaptado<br />
<br />
"As crianças de hoje não vivem a infância, não têm tempo para brincar, correr, andar de bicicleta...de serem criativos, activos, de partilharem e aprenderem com os outros...<br />
Fonte: Petição Pública feita por uma professora do 1° Ciclo<br />
<br />
Aos consultórios médicos chegam cada vez mais "pequenos ditadores" que os adultos já não conseguem controlar. São filhos de pais que têm medo de serem tiranos. Mas as crianças sem limites não são livres, defendem especialistas. (...)<br />
Em educação tem de existir tempo. "Para haver qualidade, tem que haver quantidade e disponibilidade", considera Pedro Strecht. "Os pais passam muitas horas a trabalhar, muitas crianças chegam a estar 10, 11 horas em jardins de infância e na escola. O reencontro no final do dia acontece numa situação de grande vulnerabilidade emocional com crianças cansadas, com birras, com pouco tempo para cumprir as rotinas e com país extremamente cansados do trabalho, portanto num ponto de desencontro, de choque e de conflito. Pela falta de tempo e pela culpabilidade dos pais em relação a isso, a permissividade aumentou e aumentou aquilo a que vários autores chamam os objectos compensatórios,<br />
no que respeita tanto a objectos como à própria relação". A delimitação de regras fica para trás e o que se observa muito hoje - diz Pedro Strecht - é que "temos cada vez mais miúdos que num registo familiar não têm estas balizas e que depois transportam para outros registos, a escola, a sociedade toda a sua inquietação".<br />
Fonte: paroquiacarrego.org<br />
Pedro Strecht é pedopsiquiatra.<br />
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"(...) A consola de jogos, o computador e a televisão transformaram - se assim na "baby-sitter" dos tempos modernos, a garantia de que os mais novos estarão ocupados por umas horas: com trabalhos de casa feitos à pressa e uma refeição rápida, depressa se chega à hora de deitar, amanhã correrá melhor! Mas não corre: em todo o lado vemos crianças inquietas com incapacidade de pensar, irritáveis por sono insuficiente, indisciplinados na escola por ausência de limites em casa, com dificuldades na leitura e na escrita. (...)<br />
Que saudades das crianças que brincavam na rua, que jogavam à bola na praceta ao pé de casa ou que fugiam para se divertir em casa dos vizinhos! Hoje saiem da escola a correr, trazidas por país apressados que as depositam no judo, na música, na natação ou no explicador, para mais tarde serem recolhidas à pressa, só a tempo de uma refeição apressada antes de tentarem dormir...<br />
O que fazer? Em primeiro lugar, lutar para que tudo isto se altere. Passar a mensagem de que o jogo é a melhor maneira de as crianças aprenderem tudo: se for fornecido um contexto que permita a uma criança o relacionamento tranquilo com um adulto, ela será a primeira a aprender a importância da sua relação com os mais velhos e, movida pela sua curiosidade natural (existente em todas), esperará a brincadeira mais ou menos divertida, mas sobretudo terá a certeza que a sua fantasia crescerá. Tudo isto poderá ser feito sem brinquedos, com as mãos de pais e filhos e o corpo de todos, sem apitos electrónicos ou ecrãs tecnológicos individuais, a dificultarem a simples troca de olhar em família. (...)<br />
Mais do que livros ou revistas, que embora cruciais podem dar olhares perturbados da realidade (sobretudo se não os lermos em conjunto com os mais novos); mais do que recomendações palavrosas de pais para filhos, tantas vezes não ouvidas ou depressa esquecidas, muito mais que o último jogo de computador, em breve substituído pelo que acaba de sair, ou consumido a correr para alcançar o objectivo de "vencer mais um obstáculo", a resposta está no olhar da criança que nos pede: "Podes brincar comigo?".<br />
Fonte: didacticasemminiatura.blogspot<br />
"Brincar" por Daniel Sampaio<br />
Daniel Sampaio é psiquiatra e escritor.<br />
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Se vos fiz pensar fico feliz! Era o meu objectivo.<br />
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Obrigada por lerem! Fiquem bem!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-40606245452158756972015-11-03T14:23:00.001-08:002015-11-03T14:23:33.287-08:00Os livros que os meus amigos aconselhamOlá a todos! <div>
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Eu hoje sinto-me particularmente feliz porque, em vez de ser eu a aconselhar livros, são os amigos e a família. </div>
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Eu pedi - lhes, então, para me indicarem os livros que mais os marcaram. Eu agradeço muito a todos os que participaram.</div>
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- "O leite derramado", de Chico Buarque</div>
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Stephanie Rowcliffe</div>
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- "Davam grandes passeios ao Domingo", de José Régio</div>
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Telmo Campos e Matos</div>
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- "O Amor em tempos de cólera", de Gabriel Garcia Marquez</div>
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Fátima Barbot</div>
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- "A Peste", de Albert Camus e "39 Tisanas", de Ana Hatherly</div>
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José Carlos Pinto Soares</div>
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- "O Prisioneiro do Céu", de Carlos Ruiz Zafón</div>
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Ana Campos e Matos Pinto</div>
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-"O Evangelho Segundo Jesus Cristo", de José Saramago e "A Ilustre Casa de Ramires", de Eça de Queirós</div>
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Adélia Campos</div>
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- "Os Maias", de Eça de Queirós e "Helena", de Machado de Assis</div>
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Erivelton Pires Gjuedes</div>
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- "A Casa dos Espíritos", de Isabel Allende</div>
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Rosarinho Cruz</div>
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- "A Mancha Humana", de Philip Roth</div>
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Luís Delfim Santos</div>
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- A trilogia "O Século", de Ken Follett</div>
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Victória Torres Fontes</div>
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- "A Pérola", de John Steinbeck e "O Perfume", de Patrick Süsskind</div>
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Pedro Nuno Vitorino</div>
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- "Conversas com Deus", de Neale Donald Wash</div>
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Teresa Pina</div>
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- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway</div>
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Rui de Brito Mendes</div>
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- "O Principezinho", de Antoine de Saint Exupéry e "As Brumas de Avalon", de Marion Zimmer Bradley</div>
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Raquel Torres</div>
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- "A Servidão Humana", de William Somerset Maugham e "Seara Vermelha", de Jorge Amado</div>
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Parcidio Campos e Matos</div>
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- "Serões na Beira", de Sara Beirão</div>
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Ana Maria Rosa</div>
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- Todos os livros da Agatha Christie das aventuras de Poirot, de Agatha Christie</div>
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Pedro Barbot </div>
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- O Diário de Anne Frank", da própria e "Sonetos de Florbela Espanca", da mesma</div>
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Lucília Girante</div>
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- "E tudo o vento levou", de Margaret Mitchell</div>
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António Pinto Barbosa</div>
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- "Vai onde te leva o coração", de Susanna Tamaro</div>
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Filipa Marques</div>
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- "Paula", de Isabel Allende e "Cartas do Céu", de James Van Praagh</div>
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Mais uma vez, o meu muito obrigada aos amigos e familiares que, muito gentilmente e prontamente, acederam ao meu pedido.</div>
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Eu não posso deixar de referir a qualidade dos livros sugeridos. </div>
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Aqui estão boas sugestões. Façam as vossas escolhas e uma boa leitura! Até breve!</div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3905572699482238735.post-24612264383927324632015-10-27T13:41:00.001-07:002015-10-27T14:52:48.478-07:00Como vêem o mundo as pessoas daltónicas? Olá!<br />
Antes de "me pôr na pele" de uma pessoa que sofre de daltonismo, eu quero tecer duas considerações.<br />
Em primeiro lugar, eu não gostei nem um pouco do meu artigo sobre algumas curiosidades do Livro Guiness dos Recordes!<br />
Em segundo lugar, é lamentável ter que reconhecer que, desde que eu mostrei a minha vertente política no facebook, muitas pessoas deixaram de ler o meu blogue. Eu não escolho os meus amigos nem as pessoas com quem me relaciono de acordo com a sua ideologia política, mas pelo seu carácter. Gostaria até de sublinhar que tenho amigos de esquerda e de direita. Mas, cada um tem a sua visão das coisas e ainda bem!<br />
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Nem todas as pessoas vêem o mundo da mesma forma e este facto não se deve apenas a diferentes situações socioeconómicas. Há pessoas que vêem o mundo menos colorido.<br />
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Por vezes, devemos por - nos no lugar das outras pessoas. Na realidade em que vivemos há outras realidades diferentes da nossa.<br />
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No século XVIII, John Dalton começou a estudar esta "anomalia" por ser portador da mesma. Este problema está geneticamente ligado ao cromossoma X e, portanto, afecta mais homens do que mulheres (os homens têm só um cromossoma X e as mulheres dois).<br />
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Os daltónicos vêem algumas cores alteradas, principalmente o verde, o vermelho, o azul e as cores que derivam destas.<br />
A discromatopsia (daltonismo) afecta células localizadas na nossa retina, chamadas cones, que são as responsáveis pela nossa percepção das cores.<br />
O daltonismo é uma anomalia recessiva do cromossoma X.<br />
Não existe tratamento ou cura para a discromatopsia, mas é possível encontrar lentes e óculos que ajudam a minimizar o problema.<br />
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Tipos de daltonismo<br />
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1 - Protanopia - é quando há diminuição ou ausência do pigmento vermelho. Em vez desta cor o daltónico pode ver tons de castanho, verde ou cinza. Isto varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objecto tem. O verde costuma parecer semelhante ao vermelho.<br />
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2 - Deuteranopia - é quando não se vê a cor verde. Os tons vistos são acastanhados. Ao observar uma árvore, a pessoa com este tipo de daltonismo vê tudo da mesma cor e com uma pequena diferença de tonalidade entre o tronco e as folhas.<br />
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3 - Tritanopia - Esta é a espécie mais rara da discromatopsia e interfere na percepção do azul e do amarelo. Não se perde a visão total do azul, mas as tonalidades que se vêem são diferentes. O amarelo passa a rosa claro e o laranja não existe.<br />
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Vá a g1.globo.com para ver a diferença de visualização de cores de um daltónico e uma pessoa sem este problema.<br />
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Fontes: Wikipédia, mundoestranho e g1.globo.com.<br />
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15275792321822016998noreply@blogger.com0