O Natal é uma época festiva que me diz muito pouco por duas razões: pela sua grande vertente comercial e porque este não chega a todas as casas...
Nesta altura do ano as ruas cobrem-se de gente apressada porque ainda falta comprar alguns ou todos os presentes.
As casas já estão há muito enfeitadas com pinheiros vestidos de bolas, bonecos, sininhos, etc. E até há Pais Natal que trepam pelas casas!
As delícias da época começam a ser preparadas: as rabanadas, o pudim do Abade de Priscos, a aletria, a sopa dourada, os sonhos, etc.
Por pouco que possamos ter há sempre muitas pessoas que têm muito menos. E há aquelas que têm muito mais. Vamos pôr de parte estas últimas. A minha experiência constatou que elas são incapazes de ver outras realidades.
Normalmente, esta é uma altura do ano em que as pessoas são mais solidárias, o que eu não consigo compreender, já que eu ajudo os outros o ano inteiro.
Dar um sentido ao Natal é proporcionar o mesmo a quem não lhe sente o gosto. É oferecer algo que aqueça o coração das pessoas que dele não fazem parte. É dar um pão-de-ló ou um bolo rei a um sem abrigo, comprar uma boneca para uma menina pobre, participar na ceia de Natal que algumas paróquias preparam para estas pessoas... Enfim, é dimunuir un pouco a tristeza dos outros e mostrar-lhes que não foram esquecidos...
Há tantos sem abrigo que não têm cobertores... Não há lá por casa um cobertor a mais?
Há tanta gente a precisar de agasalhos... Não tem uma camisola a mais? Um par de calças que já não usa, mas que está em bom estado?
Esse é o verdadeiro espírito de Natal!
Se há alguém que não costuma ajudar os pobres e o vai fazer agora é sinal de que valeu a pena escrever esre artigo.
E, como eu sou uma pessoa com uma postura positiva e optimista, acredito ter-vos falado ao coração.
Um bom Natal para TODOS!
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