Comer é fundamental para a nossa qualidade de vida.
Para termos uma alimentação saudável e equilibrada devemos consumir diariamente:
- 5 porções de fruta ou vegetais;
- 2 a 3 porções de leite, iogurte ou queijo;
- 2 porções de alimentos ricos em proteínas como a carne, o peixe, as leguminosas ou os ovos;
- 5 a 6 porções de alimentos que contenham hidratos de carbono como o pão, a massa, o arroz, etc..
Para além disso, nunca devemos estar mais de 3 horas sem comer.
A comida pode ter um efeito reconfortante. Quando nos sentimos tristes, ansiosos, angustiados e comemos um chocolate sentimo-nos logo melhor.
As lembranças e os gostos agradáveis que associamos aos alimentos menos saudáveis não são os únicos factores que contribuem para comer de uma forma emocional.
Comer emocionalmente é uma forma errada de compensação.
A maioria das pesquisas sobre alimentos e emoções analisou a experiência global de comer: sabores, cheiros, texturas e nutrientes.
Neste estudo contou a experiência fora da mesa, já que os diversos voluntários foram alimentados por tubos no estômago.
A doze pessoas saudáveis e com o peso normal foram dados um destes dois tipos diferentes de soluções: uma solução de ácidos gordos saturados e uma solução salina que serviu de controlo.
A seguir à alimentação, os pesquisadores induziram sentimentos de tristeza aos voluntários, tocando música clássica triste e mostrando - lhe imagens de rostos igualmente tristes.
Mesmo neste ambiente artificial, a gordura saturada pareceu afastar as emoções negativas. Os voluntários a que a ela foram submetidos ficaram mais optimistas. Comer emocionalmente não é apenas psicológico mas também biológico, já que as barrigas dos participantes estavam cheias da solução de gordura saturada.
Foram feitas ressonâncias magnéticas aos cérebros dos participantes e chegou-se à conclusão que a solução gordurosa acalmou a actividade em certas regiões do cérebro onde se manifestam os sentimentos, neste caso a tristeza.
Os cientistas explicam que, dado o forte efeito calmante dos alimentos num nível biológico, as pessoas têm que "trabalhar" ainda mais, de forma a encontrar maneiras alternativas e não calóricas para sentirem conforto.
A longo prazo isto é importante para gerir o peso, melhorar a auto estima e proteger a saúde em geral.
Existem terapias que ajudam a controlar a alimentação emocional.
O primeiro passo é admitir que se está a comer devido a uma emoção.
Qualquer que seja a sua escolha alimentar, é relevante aprender a controlar-se e a agir com moderação.
Aguns excertos foram tirados de "centrum" e "hype science" e adaptados.
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