domingo, 19 de julho de 2015

Comer emocionalmente

Comer é fundamental para a nossa qualidade de vida.

Para termos uma alimentação saudável e equilibrada devemos consumir diariamente:
- 5 porções de fruta ou vegetais;
- 2 a 3 porções de leite, iogurte ou queijo;
- 2 porções de alimentos ricos em proteínas como a carne, o peixe, as leguminosas ou os ovos;
- 5 a 6 porções de alimentos que contenham hidratos de carbono como o pão,  a massa, o arroz,  etc..

Para além disso,  nunca devemos estar mais de 3 horas sem comer.

A comida pode ter um efeito reconfortante.  Quando nos sentimos tristes,  ansiosos,  angustiados e comemos um chocolate sentimo-nos logo melhor.

As lembranças e os gostos agradáveis que associamos aos alimentos menos saudáveis não são os únicos factores que contribuem para comer de uma forma emocional.

Comer emocionalmente é uma forma errada de compensação.

A maioria das pesquisas sobre alimentos e emoções analisou a experiência global de comer: sabores, cheiros,  texturas e nutrientes.

Neste estudo contou a experiência fora da mesa,  já que os diversos voluntários foram alimentados por tubos no estômago.

A doze pessoas saudáveis e com o peso normal foram dados um destes dois tipos diferentes de soluções: uma solução de ácidos gordos saturados e uma solução salina que serviu de controlo.

A seguir à alimentação,  os pesquisadores induziram sentimentos de tristeza aos voluntários,  tocando música clássica triste e mostrando - lhe imagens de rostos igualmente tristes.

Mesmo neste ambiente artificial, a gordura saturada pareceu afastar as emoções negativas. Os  voluntários a que a ela foram submetidos ficaram mais optimistas. Comer emocionalmente não é apenas psicológico mas também biológico, já que as barrigas dos participantes estavam cheias da solução de gordura saturada.

Foram feitas ressonâncias magnéticas aos cérebros dos participantes e chegou-se à conclusão que a solução gordurosa acalmou a actividade em certas regiões do cérebro onde se manifestam os sentimentos,  neste caso a tristeza.

Os cientistas explicam que, dado o forte efeito calmante dos alimentos num nível biológico,  as pessoas têm que "trabalhar" ainda mais,  de forma a encontrar maneiras alternativas e não calóricas para sentirem conforto.

A longo prazo isto é importante para gerir o peso, melhorar a auto estima e proteger a saúde em geral.

Existem terapias que ajudam a controlar a alimentação emocional.

O primeiro passo é admitir que se está a comer devido a uma emoção.

Qualquer que seja a sua escolha alimentar,  é relevante aprender a controlar-se e a agir com moderação.

Aguns excertos foram tirados de "centrum" e "hype science" e adaptados.

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