quarta-feira, 29 de julho de 2015

Inteligência Emocional

Os conceitos de Inteligência Emocional, Interpessoal e Social vieram revolucionar o antigo conceito de Inteligência, tornando obsoletos os testes de QI.

Inteligência emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os das outras pessoas,  bem como a capacidade de lidar com eles.

A expressão "Inteligência Emocional" ganhou popularidade com a publicação do livro "Inteligência Emocional", de Daniel Goleman,  em 1995, mas este tema já era pesquisado desde o início da década de 90 por Peter Salovey e John Mayer,  através da publicação de artigos em jornais académicos.

Salovey e Mayer definiram-na, no ano 2000,  como "a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento,  compreender e raciocinar com ela,  e saber regulá-la em si próprio e nos outros".

Estes dividiram - na em quatro domínios:

1 - Percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos,  como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional da outra;

2 - Uso das emoções - tem a ver com a capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio;

3 - Entender emoções - é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes;

4 - Controle (e transformação) da emoção - constitui o aspecto mais facilmente reconhecido da inteligência emocional: é a aptidão para lidar com os próprios sentimentos.

E qual das duas inteligências (cognitiva e emocional) é a mais importante?

A inteligência cognitiva é constituída por diversas capacidades do ser humano como a memória,  a atenção,  a linguagem,  etc.

A inteligência emocional prende-se com elementos sociais e emocionais.

Segundo Daniel Goleman, a Inteligência Cognitiva contribui até aos 20%, o que deixa os restantes 80% para outros âmbitos como a Inteligência Emocional.

De facto,  muitas pesquisas recentes concluem que certos traços da personalidade têm muito mais peso nos resultados alcançados na vida do que o grau de inteligência.

Um exemplo: para se entrar na Will -Cornell University, tanto para alunos que querem seguir medicina como para candidatos ao doutoramento,  são efectuados testes à inteligência cognitiva e à emocional,  já que a competição é enorme.  Desta forma os alunos excluídos são os que são bons no papel (QI) e fracos na vida (QE).

Com um beijo manifestamos os nossos sentimentos e evocamos as nossas emoções. (Wikipédia)

Fontes: Wikipédia,  Psychie.blogs (os excertos foram traduzidos do espanhol), latec, excellencestudio e brasil247. Alguns excertos foram modificados.



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